vc repórter: roqueiro denuncia usuário falso no Twitter

sábado, 11 de abril de 2009 · 0 comentários

O vocalista da banda Detonautas Roque Clube, Tico Santa Cruz, descobriu que um internauta usava seu nome em uma conta no Twitter. Em mensagem em seu blog, ele manifesta seu repúdio ao usuário falso para a comunidade de leitores e pede a outros artistas que fiquem atentos a casos semelhantes.

Usando o endereço @ticosntacruz, o dono do perfil falso teria criticado outros famosos e se passado pelo cantor diante de cerca de 700 fãs que seguiam suas mensagens. Outro endereço, @ticosantacruz, também é citado no blog como impostor.

Após criar um endereço próprio, registrando-se no programa como @ticostacruz, o cantor iniciou uma verdadeira guerra de mensagens com o clone. Ele também diz ter prestado queixa na Delegacia Virtual do Rio de Janeiro (RJ).

Em seu post mais recente, desta sexta-feira, Tico Santa Cruz relata seus primeiros contatos com a ferramente e afirma que o programa é "altamente viciante".

O Twitter, criado em 2006, se tornou famoso em todo o mundo com o conceito de mensagens curtas, que permitem "seguir" outros membros que respondem à pergunta "o que você está fazendo?".

O internauta Rodrigo da Rosa, de Porto Alegre (RS), participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui.

vc repórter

Fonte: www.terra.com.br

Microsoft e Yahoo mantêm conversas para acordo de pesquisa

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Os presidentes executivos da Microsoft e da Yahoo se encontraram na semana passada para discutir potenciais parcerias entre as operações voltadas para a publicidade e ferramentas de busca, reportou na sexta-feira o blog de tecnologia All Things Digital.

Conversas têm ocorrido entre executivos das empresas, afirmou o blog, incluindo discussões sobre a possibilidade de a Microsoft controlar os negócios de busca de campanhas publicitárias da Yahoo, e também para que a Yahoo junte-se à Microsoft e comande o desenvolvimento de operações publicitárias das duas companhias.

As duas empresas preferiram não tecer comentários sobre as informações.

Expectativas de que as duas gigantes do setor de tecnologia entrem em negociações a respeito da ferramenta de busca do Yahoo têm crescido desde que a nova CEO da Yahoo, Carol Bartz, demonstrou interesse em janeiro.

Ela substituiu o co-fundador da empresa, Jerry Yang, que rebateu a proposta da Microsoft para comprar a Yahoo no ano passado por 47,5 bilhões de dólares, o que azedou as relações entre as duas empresas.

A empresa de Bill Gates queria comprar a Yahoo sobretudo para combater o domínio da Google no tocante ao campo de ferramenta de busca, e o CEO Steve Ballmer deixou claro que ainda gostaria de fazer algum tipo de acordo nessa área.

"A menos que eu esteja enganado, ao longo do tempo eu espero que haja uma boa oportunidade para um acordo", disse Ballmer em uma entrevista coletiva em Nova York no mês passado.

(Reportagem Bill Rigby)

Reuters

fonte: www.terra.com.br

EUA darão assistência gratuita na transição para TV digital

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David Miyoga

Milhares de norte-americanos despreparados para a transição rumo à TV digital poderão receber assistência gratuita de um exército de trabalhadores federais de assistência comunitária. Denver é uma das primeiras 49 cidades norte-americanas a receber assistência como parte de um acordo entre a Comissão Federal de Comunicações (FCC) e a AmeriCorps, uma organização nacional de assistência comunitária que serve como uma espécie de versão interna do Peace Corps.

Três equipes de trabalhadores da AmeriCorps se espalharão pela área metropolitana de Denver e ajudarão as pessoas classificadas como necessitadas de maior assistência. Eles visitarão as casas nas quais seja necessário conectar antenas, televisores e conversores em tempo para a transição nacional para as transmissões digitais de TV, que ocorre em 12 de junho.

As equipes também ajudarão as pessoas a solicitar os cupons federais de US$ 40 usados para subsidiar a compra de conversores, realizarão palestras em eventos comunitários e atenderão ao público em diversos centros de assistência. Denver foi selecionada como um dos mercados de teste para a participação do AmeriCorps, disse Mark Wigfield, porta-voz da FCC.

Os domicílios que dependem de sinais de televisão aberta e não disponham de televisores digitais precisam dos conversores, para receber sinais digitais de TV.

O grupo de pesquisa Nielsen estima que até 72 mil moradores da região de Denver - e 6,5 milhões em todo o país - ficarão sem imagens em seus televisores quando ocorrer a transição, porque não se prepararam, não sabem ao certo como se preparar ou simplesmente não estão informados de que a transição está por acontecer.

Os sinais digitais de TV não produzem imagens fantasmas ou chuviscos na tela em caso de recepção insatisfatória, ao contrário da transmissão analógica tradicional e, por isso, os telespectadores despreparados verão apenas uma tela vazia.

Os trabalhadores não fornecerão equipamentos, mas cuidarão de colocar os televisores em operação. Os domicílios visados pelo programa são os de pessoas de baixa renda, minorias, moradores que não falam inglês e idosos, além de deficientes e pessoas de áreas rurais ou tribais. "Nosso papel no programa é ajudar as pessoas a conseguir o material de precisam e então ajudá-las a aprontar tudo para a transição", disse Philip Rudy, diretor do programa da AmeriCorps em Denver.

As três equipes trabalharão fora do horário comercial e nos finais de semana. Duas operarão em Denver e uma em Boulder, e as três manterão a atividade em seu trabalho regular pela AmeriCorps, que inclui embelezar as escolas e ensinar técnicas de computação aos jovens de áreas urbanas.

O programa de assistência da AmeriCorps envolve estagiários em período integral, com idades dos 18 aos 24 anos, cuja missão é reforçar comunidades e desenvolver lideranças. Diversas estações já suspenderam suas transmissões analógicas, e outras devem fazê-lo nas semanas que restam até que se esgote o prazo de transição.

Tradução: Paulo Migliacci ME

The New York Times

Fonte: www.terra.com.br

Internet é ferramenta para organizar protestos na Moldávia

quinta-feira, 9 de abril de 2009 · 0 comentários

Ellen Barry

Uma multidão de mais de 10 mil jovens moldávios surgiu aparentemente do nada, na terça-feira, para protestar contra os líderes comunistas da Moldávia, saqueando edifícios do governo e enfrentando a polícia.

A multidão de jovens refletia a profunda divisão geracional que se desenvolveu na Moldávia, e os manifestantes usaram as ferramentas de sua geração, convocando os participantes do protesto por meio de mensagens de texto, do site de redes sociais Facebook e do Twitter, um serviço de microblogs.

Os manifestantes criaram um tag aberto a buscas no Twitter, convocando os moldávios a aderir e propelindo os eventos nesse minúsculo país ex-soviético a uma lista de tópicos de alta popularidade no Twitter, o que permite que pessoas em todo o mundo acompanhem a situação.

Os jovens vêm cada vez mais usando a internet para mobilização política; celulares e mensagens de texto ajudaram a adensar as fileiras das manifestações da Ucrânia em 2004 e da Belarus em 2006.

Na Moldávia, depois que centenas de relatos em primeiro mão inundaram a web via Twitter, os serviços de internet na capital, Chisinau, foram abruptamente cortados.

Por volta da noite de terça-feira, a sede do governo havia sofrido pesados danos e dezenas de pessoas estavam feridas.

Não havia sinal de que as autoridades cederiam a quaisquer exigências dos manifestantes, e o presidente Vladimir Voronin denunciou os organizadores como "fascistas embriagados de ódio".

Mas Mihai Fusu, 48, um diretor de teatro que passou boa parte do dia entre os manifestantes, diz acreditar que um grande reservatório de energia política tenha encontrado espaço na vida pública.

"A Moldávia é como um recipiente selado, e os jovens querem mais acesso à Europa", ele disse. "Todo mundo sabe que a Moldávia é o menor, mais pobre e mais miserável dos países. E os jovens conversam sobre seu desejo de liberdade, de integração com a Europa e de uma vida diferente".

A causa imediata dos protestos foram as eleições parlamentares do domingo, nas quais os comunistas obtiveram 50% dos votos, o bastante para permitir que escolham um novo presidente e emendem a constituição. Ainda que a vitória dos comunistas fosse esperada, seu desempenhou superou as projeções, e líderes oposicionistas acusaram o governo de manipular a votação.

Observadores eleitorais da União Européia e da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) aceitaram a votação como lícita, ao menos provisoriamente, mas expressaram certa preocupação quanto à interferência das autoridades. No entanto, os resultados causaram profunda decepção na capital, onde os candidatos comunistas saíram derrotados nas mais recentes eleições municipais.

"Havia uma forte expectativa de mudança no ar, mas isso não aconteceu", disse Matti Sidoroff, porta-voz da missão da OCSE à Moldávia.

Por trás do confronto existe uma divisão na população da Moldávia. O colapso da União Soviética trouxe benefícios a boa parte da Europa Oriental, mas na Moldávia ele resultou em declínio econômico e instabilidade. Em 2001, os cidadãos irados optaram por devolver os comunistas e seus programas sociais ao poder.

Mas a Moldávia continua desesperadamente pobre, e os jovens fogem para o exterior a fim de obter trabalho. Eles vêem o Ocidente como melhor caminho para a estabilidade econômica e desafiaram o governo de Voronin ao defender uma maior integração com a Romênia.

A crise financeira mundial pôs fim às oportunidades de emprego no exterior, e muitos dos jovens voltaram a Chisinau, onde viram seus horizontes subitamente mais estreitos, diz Carroll Patterson, que está concluindo sua tese de doutorado sobre as mudanças econômicas na Moldávia.

"Não classificaria o movimento necessariamente como anticomunista", disse Patterson. "A divisão é na verdade geracional. Não é um confronto entre comunistas e a oposição, mas entre avôs e netos".

Os protestos aparentemente começaram na segunda-feira, quando os organizadores de dois movimentos juvenis, Hyde Park e ThinkMoldova, começaram a convocar as pessoas para um evento cujo tema era "eu não sou comunista". Natalia Morar, uma das líderes do ThinkMoldova, descreveu o esforço em seu blog como "uma reunião de seis pessoas que durou 10 minutos, algumas horas de trabalho difundindo a informação pelas redes, Facebook, blogs, serviços de mensagem e e-mails".

"E com isso, 15 mil jovens saíram as ruas!", ela escreveu.

Na manifestação de segunda, os participantes se dispersaram pacificamente. Mas na terça os protestos escaparam ao controle, e imagens de TV mostraram manifestantes apedrejando as janelas do Parlamento e do palácio presidencial, saqueando móveis e ateando fogo a objetos. A polícia usou gás lacrimogêneo e canhões de água para dispersar a multidão, mas os incêndios continuam grassando ao longo da noite.

Evgeny Morozov, especialista em tecnologia e política no Open Society Institute, em Nova York, um grupo que trabalha em cooperação com movimentos democráticos em todo o mundo e está ativo na antiga União Soviética e na Europa Oriental, disse que o Facebook e o Twitter aparentemente desempenharam forte papel nos protestos.

"Ninguém esperava uma escala tão imensa", disse. "Não conheço outros fatores que possam responder por isso".

Tradução: Paulo Migliacci ME

The New York Times

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