Bolsas na Europa - Inscrições até o dia 27 de novembro de 2008

quarta-feira, 19 de novembro de 2008 · 0 comentários

Três consórcios de universidades foram aprovados para implementar a
mobilidade acadêmica entre Europa e Brasil (EM ECW – Lot 16). Um deles é o
consórcio EUBRANEX (European-Brazilian Network for Academic Exchange), que
é coordenado pela Universidade Técnica de Munique (TUM). A rede reúne 20
instituições de ensino superior de excelência na Europa e no Brasil, sendo
11 no Brasil e 9 na Europa.

A rede tem como objetivo implementar mobilidade acadêmica através de
bolsas de estudo e pesquisa para graduação, doutorado, pós-doutorado e
pessoal docente. Por enquanto, a mobilidade acontecerá unicamente do
Brasil à Europa, podendo contudo haver alterações em um futuro próximo.

Conforme as diretrizes do lote brasileiro do EM ECW e a natureza das
universidades parceiras européias, na maioria universidades técnicas, as
bolsas serão destinadas principalmente a estudantes da graduação e
pós-graduação no campo das engenharias e ciências com aplicação
tecnológica, tais como informática, física, química e biotecnologia. No
entanto há também possibilidades de bolsas nas áreas de ciências sociais,
educação e formação de professores.

Modalidades e Duração das Bolsas

Nesta primeira fase do programa EM ECW – L16-EUBRANEX vai proporcionar
bolsas para estudo, pesquisa e docência nas universidades parceiras da
rede na Europa, à estudantes, doutorandos, pós-doutorandos e docentes
credenciados às universidades brasileiras da rede. Há a expectativa que em
um segundo momento, poderá ser fomentada também a mobilidade de acadêmicos
europeus ao Brasil.

As bolsas se destinam principalmente a estadias de estudo e pesquisa nas
áreas de engenharia e ciências com aplicação tecnológica; todas devem
começar até o 31 de março de 2009. A duração das bolsas é de no mínimo 3 a
no máximo 36 meses, segundo o projeto acadêmico na Europa. Geralmente, um
período de estudo na graduação é de 6 a 11 meses, correpondendo a um ou
dois semestres, segundo o calendário acadêmico; um período de doutorado
sandwich é de 6 a 12 meses; o período para uma docência visitante é de 4
meses; sempre segundo o projeto a ser realizado.

No total serão oferecidas em torno de 120 bolsas, que serão distribuídas
segundo as categorias acadêmicas da seguinte forma:

Categorias Duração em meses Número de Bolsas Valor Mensal €
Graduação 6 45 1.000,00
11 15 1.000,00
Doutorado sandwich
6 18 1.500,00
12 27 1.500,00
Doutorado integral
36 4 1.500,00
Pós-doutorado
12 3 1.800,00
Docentes Acadêmicos
4 8 2.500,00

Os números, no entanto, são aproximativos podendo variar conforme as
candidaturas recebidas. A bolsa cobre também despesas com seguro de saúde
e custos de viagem.

Oferta Acadêmica
Os candidatos podem optar por duas universidades diferentes, indicando a
respectiva preferência. E muito aconselhável considerar as opções
acadêmicas em todas as universidades da rede, para aumentar as chances
individuais de bolsa.

Para informações sobre a oferta acadêmica dos parceiros europeus clique no
link abaixo:
https://www.giscentrum.lu.se/ew/priorityHelper.aspx?&lot=16

Para esclarecer dúvidas sobre a oferta acadêmica, consulte a(s) pessoa(s)
de contato ou a website da respectiva universidade européia .

Em alguns casos, a oferta acadêmica para mobilidade de graduação inclui a
opção "Master" (segundo e modelo europeu). Esta opção pode ser escolhida
somente por estudantes brasileiros de graduação que tenham concluído no
mínimo três anos de curso.

Inscrição

A inscrição é somente online. O período de inscrição vai até 27 de
novembro de 2008; os documentos anexos podem ser carregados até 30 de
novembro. Cada candidato/a pode optar por duas universidades diferentes,
indicando a respectiva preferência.

Clique aqui para acessar o formulário de inscrição online:
https://www.giscentrum.lu.se/ew/apply/applyLot16.aspx

Seleção
Após o encerramento do prazo de inscrição, a comissão técnica verificará
se as candidaturas submetidas atendem os critérios de elegibilidade.

Satisfeitas as exigências, o formulário e os demais documentos de cada
candidato serão analisados primeiramente por uma comissão de acadêmicos
experientes da universidade indicada como prioridade. Será avaliada
sobretudo a qualidade acadêmica do candidato, mas também a compatibilidade
e a viabilidade técnica da mobilidade (conhecimentos de língua e cultura,
datas e prazos, etc.).

Numa segunda fase, as candidaturas serão avaliadas por representantes de
todas as universidades membros do consórcio. Esta plenária também efetuará
uma distribuição final das candidaturas, visando a um equilíbrio temático
e regional dos bolsistas entre todas as universidades membros do consórcio
na Europa.

O processo de avaliação das candidaturas levará em torno de 15 dias. A
notificação sobre a concessão de bolsa será remetida até 12/12/2008. Vale
lembrar que após a notificação de concessão da bolsa, os candidatos
deverão se submeter ainda ao processo de matrícula na universidade de
destino, e ao pedido do visto junto à representação diplomática do país de
destino no Brasil. Lembramos também que todas as mobilidades deverão
iniciar-se até o 31 de março de 2009.

Instituições Parceiras

Universidades na Europa
Czech Technical University in Prague
Universidad de Sevilla School of Engineering
Université livre de Bruxelles
Wroclaw University of Technology
KTH Royal Institute of Technology
École Centrale de Nantes
École Centrale de Paris
Universitá degli studi di Trento
Technische Universität München

Universidades no Brasil
Universidade Federal do Ceará
Universidade Federal do Pará
Universidade Federal de Pernambuco
Universidade Federal do Paraná
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Universidade de Sao Paulo
Universidade Federal da Bahia
Universidade Federal Fluminense
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Universidade de Brasília
Universidade Estadual de Campinas


Contato
EUBRANEX
European-Brazilian Network for Academic Exchange
http://www.eubranex.de

Conheça as características dos diferentes tipos de banda larga

terça-feira, 18 de novembro de 2008 · 0 comentários

Cabo, celular, DSL, rádio e satélite: veja as vantagens e desvantagens.


A oferta de conexão rápida à internet vem crescendo de forma expressiva nos últimos anos. Mas, diante de tantas opções, qual a melhor escolha? Qual a velocidade ideal? Qual meio físico escolher? A proposta desta coluna é justamente ajudá-lo a responder essas questões, lembrando que a decisão depende de vários fatores. Com essas informações, você poderá pesquisar os preços dos serviços e definir qual a melhor relação custo benefício para atender às suas necessidades.

Ao contratar esse tipo de serviço, uma das principais preocupações é com a velocidade de conexão. O que devemos levar em conta hoje é um exponencial crescimento dos conteúdos multimídia da internet, que para funcionar bem exigem uma conexão veloz: vídeos, canais de áudio dos mais variados tipos, sites com recursos de animação avançados e games on-line cada vez mais elaborados.

Creio que hoje, para navegar de forma tranqüila e com uma velocidade de transferência satisfatória, um usuário doméstico deve pensar em planos cuja velocidade varie de 500 Kbps até 2 Mbps. Claro que para conexões especiais, como via celular e satélite, essa velocidade cai.

As características específicas de cada meio de conexão (divididos por ordem alfabética) estão listadas abaixo. Dentro de cada tópico, você encontrará as vantagens, desvantagens e diferentes velocidades de cada alternativa.

Cabo

Vantagens: permite a mesma velocidade de envio e recebimento de dados, não depende da existência de linha telefônica.

Desvantagens: requer estrutura de cabeamento, inexistente em algumas regiões.

O uso de conexão rápida via cabo vem crescendo juntamente com a adesão das pessoas aos planos de TV por assinatura. A velocidade desse tipo de acesso varia entre 256 Kbps e 24 Mbps (megabits por segundo).

Uma limitação nos planos de internet a cabo refere-se ao volume dos dados trafegados: se passar, o usuário pode ter de pagar ao provedor de acesso uma taxa pelo excedente. Um meio eficiente de avaliar seu uso e saber se a cota de tráfego oferecida pelas empresas está dentro do seu consumo é usar um programa como o NetMeter,

Eu tenho uma conexão residencial a cabo, que é usada de forma intensa: meu computador fica conectado 24 horas por dia e navego pelo menos quatro horas diárias, de forma ininterrupta. Meu consumo é de cerca de 700 MB de envio e 4.3 GB de recebimento de dados por mês.

Para uso doméstico (pesquisas, entretenimento, e-mail, etc.), acredito que uma limitação mensal em torno de 2 GB de limite de recebimento de dados (download) esteja de bom tamanho. Geralmente, os provedores colocam em seus limites de transferência a informação de download, por isso a sugestão de valor para esse quesito.

Não são todas as localidades que têm esse tipo de serviço, pois ele exige cabeamento. Até mesmo em cidades como São Paulo, há bairros e regiões descobertas.

Celular

Vantagens: mobilidade, pois o modem de conexão é leve e portátil.
Desvantagens: preço e disponibilidade restrita.

Até a chegada dos modems 3G, as conexões por celular eram lentas e instáveis. A nova tecnologia trouxe velocidade e também acarretou, com o aumento da demanda, a queda no preço de acesso.

A velocidade desse tipo de conexão depende muito da tecnologia empregada: nas redes GSM com EDGE pode haver conexões de velocidades chegando a 200 Kbps. Com UMTS, pode-se atingir um taxa de 7,2 Mbps. Apesar de mais alta, ainda é bem menor do que outras alternativas.

Apesar das siglas complicadas, ao contratar esse tipo de serviço você deve ter algo muito claro: o mais importante é que ele ofereça o que se propõe, que é acesso de alta velocidade em qualquer lugar atendido pela rede de telefonia celular. Porém existem diferenças entre as redes das operadoras e o quesito mobilidade pode ficar prejudicado quando mudamos cidade.

Outro fator determinante em conexões por celular é o custo de banda excedente. As operadoras costumam criar pacotes com volume de dados baixo e o excedente pode sair caro. Por isso, antes de contratar o serviço, pesquise muito com base na estimativa do tráfego de dados que vai consumir.

DSL (Digital Subscriber Line)

Vantagem - possibilidade de conexão permanente de alta velocidade, diversidade de pacotes de velocidade, linha telefônica desocupada durante o uso.

Desvantagem - necessidade de linha telefônica e assimetria na transferência de dados (ou seja, taxa de recebimento maior do que a de envio de dados).

Existem pelo menos três tipos de conexão DLS. A mais comum é a ADSL, cujas velocidades variam de 256 Kbps até 8 Mbps. O ADSL2 vai de 256 Kbps até 24 Mbps, enquanto o VDSL atinge 52 Mbps. Por fim, não posso deixar de citar o VSDSL2, que permite conexões até o limite de 100 Mbps.

Provavelmente você pouco verá essas siglas no mercado, pois as empresas entenderam que para seus clientes o que importa é a velocidade, e não os pormenores técnicos que cercam aquela velocidade.


Na prática, a diferença entre os tipos de DSL não ficam explícitas pelos provedores: eles indicam sempre a velocidade de navegação e acabam generalizando que a conexão é ADSL. Porém, é possível saber que se ela for além de 8 Mbps não será a ADSL, mas sim a ADSL2 ou VDSL.

Na hora de contratar um serviço DSL deve-se levar em conta a diferença entre a velocidade de recebimento e envio de dados. Muitos planos garantem o recebimento a 8 Mbps, porém o envio é feito com taxa de 1 Mbps. Se em seu uso for necessário o envio de grandes quantidades de dados, o DSL pode frustrar suas expectativas.

Outra característica a ser observada é a garantia de entrega da operadora. Muitas colocam em contrato que garantem o desempenho mínimo de 10% da velocidade contratada. Essa cláusula existe nos contratos de muitas pessoas e elas não conhecem esta variável, que é importantíssima. A velocidade dificilmente chega a apenas 10% do contratado, mas este piso tem relação com a infra-estrutura mínima que a empresa precisa ter para prover acesso.

Rádio

Vantagens: não precisa de fios ou cabos, facilitando o acesso à web. É amplamente usado em locais públicos, como restaurantes, cafés, livrarias, aeroportos, etc. Tem baixo custo quando o acesso é compartilhado.

Desvantagens: dependendo da quantidade de usuários o desempenho é baixo, requer níveis de segurança elevados (a rede de dados precisa ser protegida contra acesso de pessoas não-autorizadas).

Dentro dessa categoria temos as conexões do tipo Wi-Fi, que prestam um grande serviço permitindo que diversos computadores compartilhem acesso. Outra tecnologia é a de redes WiMax que, de maneira muito simplista, são grandes redes Wi-Fi de longo alcance e alta velocidade.

A velocidade de conexão via rádio vai depender muito do meio (Wi-Fi ou WiMax) e do tipo de placa de rede wireless. As redes Wi-Fi vão de 11 Mbps até 300 Mbps para os novos dispositivos padrão 802.11n. O alcance de uma rede Wi-Fi é curto, enquanto as redes WiMax são feitas justamente para cobrir grandes distância com taxas de transferências similares às do Wi-Fi. Muitos especialistas acreditam que as redes Wimax substituirão os atuais meios de transmissão de dados que usam meios físicos (cabos).

Um ponto negativo da conexão via rádio é a velocidade de conexão, que pode ser prejudicada quando existem muitos usuários simultâneos trafegando grandes volumes de dados.

A rede via rádio, em muitos casos, depende de outras tecnologias para existir. Muitos dos pontos de acesso Wi-Fi são, na verdade, ligados à internet por uma conexão via ADSL, cabo ou mesmo fibra, e o rádio é usado como distribuidor de acesso naquela localidade.

Satélite

Vantagens: alta disponibilidade, acessível em lugares de difícil acesso e fora dos grandes centros urbanos.

Desvantagens: requer aparelhagem mais sofisticada, o custo da instalação e da mensalidade são elevados.

Uma das vantagens desse tipo de conexão é o fato de o acesso não estar ligado à localização. Ainda que em zonas afastadas e esquecidas do Brasil, onde não é oferecido acesso à internet pelos meios convencionais, o acesso via satélite funciona: a cobertura atinge todo o território nacional. Só que, quanto mais remoto o local da instalação, maior deve ser o ganho de sinal da antena.

Empresas no Brasil que trabalham com esse meio de transmissão de dados vendem pacotes de 100 Kbps a 600 Kbps de velocidade.

Uma limitação para essa tecnologia pode ser o fator custo, um pouco mais elevado que as outras conexões. Contudo, o principal usuário desse meio são pessoas que não têm a seu dispor outro tipo de acesso.

Tem dúvidas? Tem sugestões? Deixe seu comentário. A sua participação nesta coluna é importante! Quinta-feira estarei de volta com respostas para as questões levantadas.

* Fernando Panissi é especialista em tecnologia e internet, formado em Sistemas de Informação com extensão em gestão. É professor universitário e ministra cursos de extensão em desenvolvimento de sistemas. Vive a internet e suas excentricidades desde 1995 e, nesta coluna, irá compartilhar suas experiências e conhecimentos sobre os mais variados temas ligados à internet, computação e tecnologia.


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O grupo sem fins lucrativos USB Promoter Group divulgou nesta segunda-feira, 17, as especificações do padrão USB 3.0, também conhecido como SuperSpeed USB. A taxa de transferência de dados do novo padrão chegará aos 4,8 Gbps (gigabits por segundo), velocidade dez vezes superior ao protocolo atual. Nos últimos testes realizados, 25 GB foram transferidos em aproximadamente 14 minutos usando o USB 2.0. Já com o 3.0, o procedimento demorou apenas 70 segundos.

O USB 3.0 é compatível com a versão anterior, mas não funciona com os modelos 1.0 devido a mudanças significativas entre o conector original, lançado há 12 anos.

Vale lembrar que, quem quiser desfrutar do novo padrão de USB deverá esperar até 2010; para o usuário final, a novidade não deve estar disponível antes de 2010. Hardwares que suportam o USB 3.0 não chegarão ao mercado até a segunda metade do próximo ano.

Clonando o Windows

segunda-feira, 17 de novembro de 2008 · 0 comentários

Ame-o ou não, o Windows completou 25 anos ontem, dia 10 de novembro. 25 anos de “anúncio”, veja bem, porque junto com o sistema nasceu a tradição da Microsoft de furar datas de lançamento: o produto só chegou às lojas dois anos depois, em novembro de 1985. Curiosamente era a versão 1.01, o que iniciou também outra tradição: lançar correções para um produto simultâneamente com sua chegada às lojas. Neste caso, a correção já veio embutida :)

Mas você sabiam que existe um outro “Windows”, que não é desenvolvido pela Microsoft, tem seu código-fonte aberto (ou seja, é “Open Source”) e é gratuito? Claro, por motivos legais ele não pode se chamar Windows já que o nome é marca registrada da Microsoft. Seu nome, portanto, é ReactOS.

A idéia do projeto é criar um sistema operacional baseado na mesma arquitetura do Windows NT (que é a base para o Windows XP), com compatibilidade com os aplicativos e drivers já existentes. O sistema ainda está em desenvolvimento, mas já roda aplicativos como o Firefox e OpenOffice.org, por exemplo, e até mesmo alguns games como a primeira versão de Unreal Tournament, embora a compatibilidade no geral ainda seja limitada. O site tem um “guia de compatibilidade” que lista os aplicativos testados pelos usuários e dá notas (de 1 a 5) de acordo com o quão bem eles rodam.

O ReactOS ainda está na versão 0.3.7, um alpha, ou seja, com recursos incompletos e não pronto para uso no dia-a-dia. No site, é possível baixar um LiveCD (para rodar o sistema direto de um CD sem instalar nada no micro), CD de instalação (para instalar o ReactOS no PC), e imagens para rodar o sistema em uma máquina virtual (como o VMWare ou QEMU) dentro do Windows, Mac OS ou Linux, além do código fonte. Se você gosta de experimentar novidades, é um prato cheio!

Hotéis e empresas facilitam uso da tecnologia

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Os hotéis estão sob tamanha pressão para acompanhar os interesses de seus hóspedes obcecados por eletrônicos que estão trabalhando com empresas de tecnologia a fim de reter sua vantagem. O Sheraton formou parceria com a Microsoft para criar salões Link@Sheraton, como parte de uma reforma de marca que inclui reservar espaço em saguões para que hóspedes possam verificar e-mails em computadores de acesso aberto, imprimir cartões de embarque e gravar saudações em vídeo para enviar à família e amigos.

A Westin fechou acordo com a Nintendo para equipar algumas de suas salas de ginástica com consoles Wii e jogos como o Wii Fit, que usa uma placa de equilíbrio para orientar os usuários em sessões de exercício e ioga. Até mesmo marcas menores estão recorrendo a líderes tecnológicos para equipar seus espaços públicos e quartos de hóspedes com os mais recentes produtos eletrônicos.

O Gansevoort Hotel Group está trabalhando com a Sony para desenvolver um centro de eletrônica em seu Gansevoort South, em Miami Beach. O objetivo é transferir o centro de negócios tradicional a um ambiente mais sociável, perto do saguão, com computadores e consoles de videogame da Sony, além de leitores eletrônicos de livros e câmeras digitais.

"O que estamos tentando fazer é dar às pessoas a chance de experimentar em primeira mão as novidades tecnológicas", disse Elon Kenchington, vice-presidente de operações da Gansevoort, ao explicar por que escolher a tecnologia certa se tornou tão importante quanto aos demais elementos no projeto de um hotel. "Trata-se de parte integral não só do sucesso de uma operação mas daquilo que torna uma marca melhor que outra ou mais interessante para os viajantes", ele afirmou.

Estabelecer um relacionamento de negócios com uma empresa de tecnologia também facilita para os hotéis acompanharem os mais recentes produtos e tendências. "Um dos desafios para os hotéis é que você adquire equipamento que todo mundo quer hoje, mas dentro de 18 meses ele já não será único", afirma Kenchington. Por meio de reunião regulares com a Sony, diz, "já incluímos esses produtos em nosso modelo de negócios, e por isso não ficamos esperando por eles, e nem temos de explicar por que não os temos".

As empresas de tecnologia, de sua parte, conquistam a chance de demonstrar seu material para um grupo demográfico desejável. "Os hóspedes que passam pelo saguão do hotel são um alvo da Microsoft como consumidores", disse Sandra Andrews, diretora de soluções de tecnologia hoteleira na Microsoft.

Além de operar com software Windows, os computadores no saguão do Sheraton têm câmeras e um aplicativo da Microsoft que ensina aos usuários como gravar e enviar um vídeo. O objetivo é encorajar as pessoas a tentar uma tarefa que podem considerar complicada demais em casa ¿ por exemplo, usar a câmera para dar boa noite aos filhos, diz Andrews.

Mas um desafio para os hotéis é garantir que os hóspedes fiquem confortáveis no uso da tecnologia e não se vejam forçados a utilizar produtos complicados demais. Isso vale especialmente para o equipamento dos quartos, porque os clientes muitas vezes passam apenas um ou dois dias hospedados e não têm tempo ou paciência de dominar um processo complicado a fim de realizar uma tarefa simples como a de encontrar um canal de TV.

"Se você precisa pedir ajuda ao filho adolescente do vizinho quando quer aprender a usar um eletrônico, o equipamento provavelmente é complexo demais para que o hotel o instale", disse Henry Harteveldt, analista de viagens da Forrester Research. É por isso que o hotel James, em Chicago, vem testando nos últimos meses tecnologia produzida pela Control4, produtora de sistemas de automação domésticos.

O sistema em teste em alguns quartos permite que os hóspedes acionem as luzes, cortinas, termostatos e o televisor com um único controle remoto. Ele pode até ser usado para propiciar uma experiência de despertar mais personalizada, na qual, por exemplo, o televisor é ligado e seu volume aumentado gradualmente.

"Tudo começa a funcionar lentamente no quarto", diz Patrick Hatton, gerente geral do James, acrescentando que o hotel estava testando o sistema da Control4 cuidadosamente para garantir que as inovações não criem dores de cabeça. "Para nós, o mais importante é introduzir tecnologia fácil de usar".

Outra empresa que trabalha com a Control4 é a Mandarin Oriental, que planeja usar o sistema para criar uma experiência acolhedora em seu hotel de Las Vegas, que será inaugurado no final de 2009. Os hóspedes que entrarem em seus quartos serão recebidos por cortinas que se abrem, luzes que se acendem e televisores que exibem uma mensagem personalizada, contendo o nome do hóspede.

"Quando você abre a porta, será recebido assim, e não por um quarto escuro no qual tem de ficar procurando o interruptor de luz", disse Monika Nerger, vice-presidente de tecnologia do Mandarin Group nas Américas. Ela disse, porém, que o principal desafio tecnológico dos hotéis seria ampliar a banda de suas redes para atender às necessidades dos hóspedes de realizar atividades mais complexas online.

O Mandarin de Las Vegas oferecerá 400 mega de rede, mais que o dobro dos 160 mega do Mandarin Oriental inaugurado recentemente em Boston. Dado o clima econômico, Harteveldt acautela que os hotéis deveriam se concentrar no acesso à Internet e outras tecnologias essenciais, que ajudam a atrair mais hóspedes ou justificar diárias mais altas. "Os hotéis precisam garantir que cuidem bem do básico antes de pensar em sofisticar", ele disse. "O momento não é propício para complicações".

Tradução: Paulo Migliacci ME

The New York Times


Computador mais rápido do mundo é da IBM

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De acordo com o Plantão INFO, a IBM possui o supercomputador mais rápido do mundo, instalado no Laboratório Nacional de Los Alamos, nos Estados Unidos. Enquanto a Big Blue tem188 máquinas na lista, a HP assumiu a liderança, com 209 dos maiores supercomputadores do mundo.

Os chips Intel dominaram o ranking, estando presentes em 379 máquinas. A maior parte dos supercomputadores da lista -336 sistemas- já é quad-core Outras 153 máquinas rodam chips dual-core e somente quarto usam chip de um núcleo só.

Participação tupiniquim

O Brasil dobrou sua participação no ranking, com a entrada de uma máquina Dell da Universidade Federal do Rio de Janeiro na 306ª posição.

O país já estava representado na última lista, de junho de 2008, com uma máquina IBM da Petroleum Geo-Services (PGS), que processa dados relacionados à extração de Petróleo para a Petrobrás. Apesar de permanecer no ranking, o supercomputador caiu da 138ª posição para a 363ª.

Google, líder absoluto nas buscas

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De acordo com estudo da Hitwise, baseado nos hábitos de cerca de 10 milhões de usuários nos Estados Unidos, o Google continua a dominar o mercado de buscas americanas, obtendo participação no mercado de 71,7% ante 64,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

O crescimento da companhia é único dentre as outras empresas do ramo. A participação Yahoo! caiu de 21,7% em 2007 para 17,7% em 2008. A Microsoft também caiu, de 7,4% em 2007 para 5,4% nesse ano.

No caso dos números creditados à Microsoft, a pesquisa considera o Live.com, o MSN Search, mas deixa de incluir o Club Live.com. O resto da fatia do mercado está sendo dividido pela Ask.com, que tem 3,5% das buscas, e por outros 43 sistemas de pesquisa que, somados, tem 1,6% de participação.

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