Cibercriminosos lucram com venda de antivírus falsos

sábado, 28 de março de 2009 · 0 comentários

A empresa de segurança Finjan afirma que os cibercriminosos estão fazendo muito dinheiro com o uso de sistemas de busca redirecionando os usuários para os chamados "scarewares" (software de assustar, em livre tradução), programas falsos de antivírus.

Segundo o site IT Pro, os fraudadores se valem de técnicas como a de otimização de buscas (SEO, search engine optimization) para direcionar mais internautas para sites comprometidos. Estes sites exibem falsos popups que alertam para uma suposta contaminação na máquina da vítima e oferecem um antivírus pago - que não traz qualquer benefício ao usuário, mas dá dinheiro aos cibercriminosos.

O site Tech.Blorge afirmou que os fraudadores por trás destas ações estão pagando ao menos US$ 10 mil por dia para ludibriar suas vítimas. Com o uso de SEO, os criminosos conseguem um melhor posicionamento do site nos resultados de buscas populares atraindo mais potenciais vítimas.

Com o uso de SEO, os criminosos conseguem um melhor posicionamento do site nos resultados de buscas populares atraindo mais potenciais vítimas. Para facilitar o posicionamento, os fraudadores utilizam ainda termos populares digitados incorretamente, aparecendo em primeiro em buscas com erros comuns de digitação.

Pela análise da Finjan, realizada durante 16 dias, mais de meio milhão de buscas Google leva a sites comprometidos, direcionando 1,8 milhão de usuários únicos ao dia para sites de antivírus falsos. Durante o período, o ganho dos cibercriminosos foi de US$ 172 mil.

Geek

Hacker de 19 anos é contratado para dar dicas de segurança

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Um jovem de 19 anos, considerado um dos maiores hackers do mundo e que já provocou um prejuízo de milhões de dólares na rede, foi contratado por uma operadora de telecomunicações neozelandesa.

Owen Thor Walker foi colocado em liberdade no ano passado, depois que admitiu ter criado e distribuído vírus, acessado dados pessoais e contas bancárias, provocando um prejuízo de US$ 20 milhões. Segundo o FBI, ele teria invadido cerca de 1,3 milhão de computadores, noticiou o jornal britânico Telegraph.

"Akill", como também é conhecido foi contratado pela TesltraClear, filial do grupo australiano de telecomunicações Telstra.

"Ele dá conselhos sobre a maneira de reduzir os riscos e do que motiva os cibercriminosos", explicou Chris Mirams, diretor da TelstraClear.

Segundo o jornal neozelandês Otago Daily Times, Walker já havia recusado várias ofertas de emprego em outras companhias e disse que quer ser o próximo Bill Gates.

Com informações da AFP

Redação Terra

Supervírus pode atacar em 1º de abril, dizem especialistas

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Especialistas em segurança computacional acreditam que o poderoso vírus Conficker, que já infectou milhões de computadores no mundo todo, esteja programado para executar alguma "pegadinha" em 1o de abril, dia da mentira.

Embora não possam determinar qual seria a ação, especialistas temem as possíveis conseqüências de um ataque programado. "É assustador pensar sobre quanto controle um hacker poderia ter sobre todos esses computadores. Eles teriam acesso a milhões de máquinas," disse Mikko Hypponen, da empresa de segurança F-Secure, ao jornal britânico The Sun.

O ataque, no entanto, pode se limitar a alguma ação específica nos computadores que já estão infectados, segundo Hypponen.

O Conficker dá a hackers acesso irrestrito aos computadores infectados, permitindo o roubo de senhas e informações pessoais, como dados bancários. O software malicioso é instalado por meio da internet e se propaga também por dispositivos de memória, como pendrives, informou o The Sun.

Para o especialista Graham Cluley, da empresa de segurança Sophos, a Microsoft fez um "bom trabalho" com atualizações de segurança para o Windows, "mas o vírus continua a infectar máquinas desatualizadas", disse ao The Sun.

Redação Terra

YouTube é liberado na China após 4 dias de bloqueio

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O portal de vídeos YouTube está novamente disponível na China, após quatro dias de bloqueio, segundo comprovaram nesta sexta-feira internautas em Pequim e em Xangai.

O governo chinês nunca reconheceu ter censurado o portal, mas, durante esta semana, a imprensa oficial e o porta-voz de Assuntos Exteriores lançaram duras críticas contra um vídeo colocado no YouTube mostrando supostas agressões da Polícia chinesa contra tibetanos, nas revoltas em Lhasa do ano passado.

O porta-voz do Ministério de Exteriores, Qin Gang, reagiu duramente a este vídeo, afirmando que o círculo próximo ao Dalai Lama "aprendeu técnicas de propaganda de alguns meios de comunicação ocidentais", e afirmou esta mesma semana que o regime comunista "não tem medo da internet".

A China é o país com mais internautas no mundo (300 milhões de usuários), apesar do controle de conteúdos exercido pelo governo e das sanções que alguns cidadãos chineses receberam por escrever idéias contrárias ao regime na rede.

O YouTube, um dos sites mais populares do mundo, já teve problemas de acesso na China no passado: em outubro de 2007, durante o Congresso do Partido Comunista, esteve inacessível durante cerca de duas semanas.

EFE

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