Microsoft oferece US$ 250 mil por criador de vírusMicrosoft oferece US$ 250 mil por criador de vírus

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009 · 0 comentários

O Conficker, malware descoberto em outubro de 2008 e que desde então já contagiou mais de 15 milhões de máquinas Windows no mundo inteiro, surpreendeu pelo seu poder de disseminação e mobilizou a indústria. Agora, a Microsoft está oferecendo uma recompensa de US$ 250 mil (equivalente a R$ 562,3 mil) para quem ajudar a identificar os responsáveis pela criação do vírus.

Segundo o site The Register, a iniciativa representa um ressurgimento de outro programa iniciado em 2003, o "Anti-virus Reward Program", que oferecia a mesma recompensa para quem indicasse os responsáveis pelos worms SoBig e Blaster. A iniciativa continuou e teve apenas um sucesso, com a prisão de VXer Sven Jaschan, alemão delatado por seus colegas de faculdade e condenado pela criação da praga Sasser.

A Microsoft já corrigiu a vulnerabilidade que permite ao worm se instalar em sistemas, mas o malware continua se disseminando através de redes e pendrives, informou o site TechRadar. Veja a correção (em inglês) pelo atalho http://tinyurl.com/ckodlq.

Além da recompensa, a Microsoft se juntou a outras empresas e pesquisadores de segurança, entre elas a ICANN, responsável pelo registro de domínios na web, para desativar os domínios que o Conficker utiliza para se atualizar e baixar outros códigos para as máquinas infectadas.

Para o The Register, mesmo que a oferta de US$ 250 mil não leve à prisão dos responsáveis, fará com que os cibercriminosos por trás do Conficker pensem melhor antes de ativar a poderosa botnet (rede de computadores infectados controladas remotamente) que formaram.

Magnet

Vírus ataca sistema judiciário no Texas e marinha francesa

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O vírus Conficker, que ficou famoso por se alestrar rapidamente pela internet no início deste ano, andou desaparecido da mídia mas não parou de causar danos, tendo infectado o sistema de justiça de Houston, nos Estados Unidos, e computadores da marinha francesa.

O Sydney Morning Herald relatou que o sistema do tribunal de Houston, no Texas, Estados Unidos, teve que fechar na tarde da última sexta-feira, depois que o vírus se alastrou pelos servidores que continham os dados.

As operações do tribunal foram canceladas até que a situação esteja normalizada. A previsão era de que o serviço voltasse ao normal na manhã desta sexta-feira. Embora multas possam ser pagas, julgamentos estão suspensos e foram remarcados.

Na França, o malware atingiu os computadores militares em meados de janeiro, impedindo que três aviões decolassem, já que estavam incapazes de carregar os planos de vôo a partir do servidor. Neste caso, o problema foi contornado pelo uso de tecnologias como telefonia, fax e correio, noticiou o site BetaNews.

O Conficker utiliza uma vulnerabilidade em servidores Windows desatualizados, e estatísticas conservadoras divulgadas em janeiro estimavam que o vírus tivesse infectado mais de 15 milhões de máquinas pelo mundo inteiro.

Embora até o momento ele não cause nenhum dano além de afetar o sistema de login em redes, especialistas acreditam que a ameaça possa fazer parte de um plano para a criação da maior botnet, ou rede de PCs zumbis, na qual computadores infectados são controlados remotamente por cibercriminosos.

Zumbis e botnets
Além do medo tradicional de que o hacker mal-intencionado obtenha informações do próprio usuário, invasões a computadores domésticos estão sendo usadas pelos cibercriminosos para um mal maior.

Botnets são redes formadas por computadores infectados por vírus especiais capazes de torná-los "zumbis". Uma vez infectado, um "zumbi" pode ser controlado à distância por pessoas ou organizações criminosas.

Todos os zumbis podem ser controlados ao mesmo tempo e de forma coordenada. Isso pode ser usado para enviar spam com abrangência global e até mesmo para atacar a infra-estrutura de internet de países inteiros.

Hoje em dia, estima-se que o interesse dos criminosos digitais pelos dados de um usuário doméstico seja muito pequeno. A grande motivação desses hackers é formar uma espécie de "exército zumbi" para poder atacar instituições maiores, sejam empresas ou governos.

Magnet

Impressora usa borra do café como tinta

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009 · 0 comentários

O designer coreano Jeon Hwan Juk criou a Riti Coffe Printer, que foi apresentada durante o evento Greener Gadgets Design Competition. Econômica, inteligente e ecologicamente correta, ela usa o pó de café para imprimir no papel e não precisa de eletricidade para funcionar. Sendo assim, você economiza bastante dinheiro com cartuchos caros de tinta para a sua impressora e ainda colabora com a natureza.

Para imprimir com a Riti, basta encaixar a "tinta" no topo da impressora, dar o comando para o seu computador mandar imprimir o documento e pronto. Não é possível imprimir em cores e as folhas ficam com o aroma do café depois da impressão. E para quem não é muito fã de café, também funciona com pacotinhos de chá.

Ponto fraco? Para que a Riti funcione direito, o usuário tem que movimentar a borra do café de um lado para o outro, a fim de "espalhá-la" e ter uma impressão de boa qualidade.

Não há previsão da impressora ‘verde’ chegar ao mercado.

Olhar Digital

HP diz que seus netbooks vão rodar o Windows 7

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A fabricante de computadores e portáteis Hewlett-Packard afirmou que seus netbooks serão capazes de rodar satisfatoriamente qualquer edição do Windows 7. A empresa diz que oferecerá os mininotebooks com as três opções mais comuns do sistema operacional, mas afirma que mesmo a Ultimate roda sem problemas.

Segundo o site Engadget, a informação foi dada por Kyle Thornton, gerente de negócios da companhia. O executivo esclareceu que as máquinas de baixo custo da HP têm poder de processamento para rodar edições mais pesadas do sistema, como a Professional e a Home Premium, além da já esperada (e mais "magrinha") Starter Edition.

Recentemente a Microsoft esclareceu que a edição Starter, agora disponível mundialmente, seria a opção mais acertada para computadores de baixo custo e netbooks. Porém, essa edição é conhecida por diversas limitações esdrúxulas. A mais conhecida e criticada delas é a possibilidade de rodar apenas três aplicativos simultaneamente.

Thornton declarou que o beta do Windows 7 Ultimate, versão tida como a mais poderosa do próximo sistema (e, por conseguinte, a que consome mais recursos) , roda bem nos netbooks em que está sendo testada, mesmo com recursos gráficos como o Aero ativados, esclareceu o site The Inquirer.

As informações foram concedidas em entrevista ao site Computerworld. Na mesma entrevista, Thornton afirmou que a empresa planeja continuar oferecendo os sistemas Vista Business e XP Professional em netbooks voltados para clientes empresariais, mesmo após o lançamento do Windows 7.

Magnet

Cuba adota software livre por razões de soberania

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Cuba lançou esta semana sua variante do sistema operacional de fonte aberta Linux, o passo mais firme da ilha até agora para dar as costas ao Windows, por motivos de soberania tecnológica e segurança nacional. O "Nova" é uma alternativa ao sistema operacional da gigante do software Microsoft, que as autoridades comunistas da ilha consideram como pouco confiável.

"Trata-se de um tema muito importante para que obtenhamos maior controle sobre o processo informático", disse Ramiro Valdés, ministro da Informática e presidente de comissão para a migração ao software livre. Os motivos são muitos.

Para começar, o embargo dos Estados Unidos impede que Cuba adquira ou atualize produtos como o Windows, o sistema operacional mais popular do planeta, que só opera na ilha em cópias piratas. Além disso, segundo o ministro Valdés, o software norte-americano é uma espada de dois gumes, porque os fabricantes abrem seus sistemas de codificação às agências de segurança do inimigo.

Ao contrário dos programas comerciais, o código-fonte do sistema operacional Linux é aberto e pode ser modificado pelo usuário de maneira a adequá-lo a suas necessidades.

"O movimento do software livre está mais próximo da ideologia do povo cubano, sobretudo pela independência e soberania", enfatizou Hector Rodríguez, diretor da Faculdade de Software Livre na Universidade das Ciências Informáticas. "O software privativo pode ter códigos maliciosos e problemas ocultos que não temos como conhecer. Isso não acontece com o software livre", acrescentou.

O Nova foi apresentado esta semana em Havana durante a conferência internacional Informática 2009, realizada sob o tema "novas tecnologias, desenvolvimento e soberania."

Atualmente, disse Rodríguez, cerca de 80% das redes e 20% dos terminais da ilha são acionados pelo Linux. "Quero crer que, dentro de cinco anos, a situação se terá revertido e nosso país possa ter concluído a migração de mais de 50% (dos terminais)", afirmou.

Reuters

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