Lente para câmera permitiria ver através da roupa

quinta-feira, 27 de novembro de 2008 · 0 comentários

A norte-americana David Steele colocou à venda um filtro infravermelho para lentes de câmeras de vídeo que, garante, permite ao aparelho "ver" através de roupas, vidros escuros e óculos de sol.

Segundo o fabricante, muitos tipos de tecido permitem a passagem de luz. Ao atingir a pele, essa luz é refletida de volta através da roupa em forma de luz normal e infravermelha, mas só percebemos a primeira a olho nu. Esta lente filtra a luz e usa a infravermelha para tornar o tecido "translúcido".

Os tecidos que melhor respondem a esse filtro são a seda, materiais sintéticos em geral e roupas de banho.

Para disfarçar o principal propósito do dispositivo - satisfazer os curiosos -, o site recomenda seu uso por policiais e equipes de vigilância.

O acessório custa US$ 199, equivalente a R$ 460.


Lula sanciona lei que aumenta punição para pedofilia na Internet

terça-feira, 25 de novembro de 2008 · 0 comentários

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta terça-feira um projeto de lei que aumenta a punição e abrangência de crimes relacionados à pedofilia na Internet. A iniciativa, no entanto, para ser efetiva necessita de parcerias com provedores, segundo especialistas.

Além de aumentar a pena máxima de crimes de pornografia infantil na Internet de 6 para 8 anos, a lei criminaliza a aquisição, posse e divulgação para venda de material pornográfico, condutas que não estão previstas na lei atual e que já são vigentes em outros países. O Brasil ocupa o quarto lugar no consumo de pedofilia no mundo, segundo a Polícia Federal.

"Não é exagero dizer que será uma das leis mais avançadas do mundo em termos de combate à pornografia infantil na Internet", disse o presidente da ONG Safernet Brasil, Thiago Tavares, entidade que recebe denúncias de crimes cibernéticos contra direitos humanos.

Mas especialistas dizem que, para as denúncias desse tipo poderem ser investigadas, os provedores de serviços de Internet precisam desabilitar e remover o acesso ao conteúdo e, ao mesmo tempo, preservá-lo para que seja possível identificar o autor do crime.

Para a procuradora Adriana Scordamaglia, do Ministério Público Federal de São Paulo, "estamos bem calçados" em relação à lei. Mas ela acrescentou que sem um apoio dos provedores, a lei será "letra morta".

De acordo com dados da ONG Safernet Brasil, entre o final de janeiro e final de junho deste ano, das 636.350 denúncias recebidas pela organização, 596.738 (93,77 por cento) referem-se a perfis ou comunidades do site de relacionamentos Orkut. Cerca de 40 por cento desse total dizia respeito à difusão de pornografia infantil no site.

O serviço do site de relacionamentos é oferecido pelo provedor Google Inc., que assinou em julho deste ano, na CPI da Pedofilia, um termo de ajustamento de conduta. Segundo o acordo, a empresa colabora com as investigações dos crimes ao cumprir prazos curtos de envio de informações às autoridades.

A promotora e o presidente da ONG dizem que, enquanto não se cria uma lei para regulamentar as ações que os provedores de Internet e telefônicas devem ter perante autoridades policiais e judiciais brasileiras, a saída é negociar assinaturas de termos de cooperação entre essas empresas, a Polícia Federal, o Ministério Público, o Comitê Gestor da Internet e a Safernet Brasil.

Segundo Tavares, devem ser negociados termos de cooperação, semelhantes aos fechados com o Google, com provedores de serviço como o Yahoo e a Microsoft.

LULA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu na noite desta terça-feira um maior rigor no combate à pedofilia no país. Ele fez as declarações na abertura do Terceiro Congresso Mundial de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, no Rio de Janeiro.

"Quem comete o crime da pedofilia é um animal", disse Lula. "Esse é um tema que, além da paixão, merece um pouco de radicalismo do ser humano para que ele seja mais humano e menos animal."

Lula afirmou também que "é preciso acabar com a hipocrisia religiosa que não permite que temas importantes como esse sejam tratados à luz do dia", ressalvando não se referia especificamente a nenhuma religião. "É um tema que não tem religião, cor, classe social ou idade", afirmou.

O presidente criticou também o conteúdo das emissoras de TV, "que transmitem sexo de manhã, de tarde e de noite". E pediu a participação das escolas na educação sexual.

"É preciso convencer o país que educação sexual é tão importante quanto dar comida para a criança sobreviver", disse Lula. "O que não ensinarmos dentro de casa ou da escola, nossas crianças e adolescentes aprenderão muitas vezes de forma animalesca nos rincões dos bairros."


Ana Paula Paiva

Forças militares americanas banem dispositivos USB

segunda-feira, 24 de novembro de 2008 · 0 comentários

O uso de drives USB, CDs e outras mídias de armazenamento foi proibido dentro de redes militares nos Estados Unidos, e não foi apenas pelo risco da entrada de vírus.

Segundo o blog Danger Room da revista Wired, o banimento também foi promovido porque estas ameaças demonstram quão vulneráveis são as redes das forças armadas americanas a ataques virtuais inimigos.

Em um e-mail do comando estratégico dos EUA, reproduzido pelo site Inside Defense, os responsáveis pela decisão informam que com o tempo a postura do exército quanto à proteção de suas redes não acompanhou os esforços dos inimigos de invadir, explorar e destruir.

"A decisão de impedir o uso de mídia regravável removível é um componente chave na estratégia de defesa contra ataques e estabelece um padrão para proteção de sistema de informação", informa o e-mail, que acrescenta que graças ao uso de cartões de memória uma importante via de ataque foi aberta aos inimigos.

"Softwares maliciosos (malware) programados para se anexar em dispositivos de memória entraram em nosso sistema", termina o e-mail concluindo que apenas com treinamento e processos será possível ganhar o controle de novo.

Tais perigos estão em alta, graças à popularização de dispositivos removíveis, com estimativas apontando um crescimento de 10% na detecção de vírus nestes equipamentos durante 2008, noticiou o site ZDNet.

Magnet

Microsoft oferecerá software de segurança gratuito

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A Microsoft vai suspender as vendas de serviço de segurança para computadores pessoais e passará a oferecer um software gratuito contra vírus, spyware e outras ameaças.

Com a ação, a gigante do software parece estar avançando na área de McAfee e Symantec, suas principais rivais no mercado de segurança de PCs.

A Microsoft planeja parar de vender o serviço Windows Live OneCare a partir de 30 de junho. O serviço a ser suspenso custa US$ 49,95 por ano e protege até três computadores.

O novo programa de segurança, que a companhia batizou com o apelido de "Morro", estará disponível para download gratuito na segunda metade do próximo ano.

O Morro é projetado para funcionar em computadores menores e menos potentes, informou a companhia, o que pode torná-lo atraente para um grande número de consumidores.

Entretanto, a McAfee informou que a ação é um sinal de capitulação por parte da Microsoft. A McAfee informou que o OneCare conseguiu conquistar menos de 2% do mercado nos dois anos desde que foi lançado.

"A Microsoft está desistindo", disse um porta-voz da McAfee. "Agora eles estão apelando para um modelo gratuito que não supre as necessidades dos consumidores."

Reuters

Sistema livre criado em SC 'imita' Windows e faz sucesso

domingo, 23 de novembro de 2008 · 0 comentários

Um sistema operacional livre produzido numa pequena cidade de Santa Catarina vem fazendo sucesso entre os internautas. O BRLIX já conta com cerca de 13 milhões de downloads em todo o mundo, menos de um mês depois de seu lançamento.

Criado por professores e alunos da Faculdade Metropolitana de Guaramirim (FAMEG), município de 30 mil habitantes localizado a cerca de 170 quilômetros de Florianópolis, o BRLIX GNU/Linux é a chamada "seqüência" de um projeto de pesquisa chamado FAMELIX, que já contou com 26 milhões de downloads em cinco idiomas.

O novo projeto, desenvolvido pela mesma equipe, conta com uma interface e recursos muito semelhantes ao Windows Vista. E nasceu com o objetivo de auxiliar no combate à pirataria e na inclusão digital de comunidades, segundo o professor David Emmerich Jourdain, alemão radicado no Brasil e um dos criadores do sistema.

"Vivemos diante de uma geração Windows. Muitas pessoas não conseguiram se familiar ao Linux devido aos seus comandos serem muito distintos", afirma. "Com o nosso software, utilizamos interfaces muito semelhantes, para que o usuário possa optar por softwares livres de forma natural".

O painel de controle e suas principais funções, o acesso às pastas e arquivos do computador e até a apresentação são realmente quase idênticos ao software da Microsoft. "Não competimos com o Windows, conhecido por 90% dos usuários de todo o mundo. Nos adaptamos para criar uma plataforma livre e convencer o usuário", diz o professor. "A diferença é que o BRLIX é de graça".

Segundo David, o software brasileiro apresenta alternativas que facilitam o aprendizado, além de permitir que usuários que já conhecem o Vista ou o XP não se sintam "perdidos" no novo sistema operacional. "Além de atender as necessidades da maioria dos usuários, o BRLIX pode reduzir sensivelmente os custos de iniciativas de inclusão digital, por exemplo, evitando o alto investimento em softwares proprietários", acrescenta.

Emmerich e os alunos criaram uma empresa, a Epidemus, para gerenciar a demanda do produto no mercado e continuar as pesquisas dentro da universidade. Eles já receberam boas notícias: redes de lojas como as Casas Bahia, no estado do Ceará, começaram a instalar o sistema nos notebooks vendidos na região. Contatos com fabricantes de computadores e celulares também estão sendo realizados, revela o professor, que se denomina anti-Windows por "ideologia".

O BRLIX chegou a derrubar um servidor da Universidade de São Paulo diante de quantidade de downloads de usuários. "Conseguimos que o governo de Santa Catarina nos cedesse um servidor para que os usuários baixem o sistema", explica.

"Não víamos muito sentido num projeto desenvolvido em nosso Estado estar disponível para download somente em servidores da USP", diz Paulo Luna, diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da secretaria de Desenvolvimento Sustentável do estado catarinense. "Como temos grande interesse na área tecnológica, passamos a apoiar o projeto".

O BRLIX, que tem como símbolo uma arara azul, está disponível para dowload no site www.brlix.com.

A semelhança no nome com Asterix, o fanfarrão herói dos quadrinhos, não é mera coincidência. "Somos como os gauleses que arrumavam encrencas com todos os grandes impérios", brinca Emmerich.

Fabrício Escandiuzzi
Direto de Florianópolis

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