
Em agosto, líderes dos três países asiáticos deverão reunir-se para discutir como associar seus recursos e inteligência para o desenvolvimento produtos e tecnologia limpos. A pretensão é unir a alta tecnologia desenvolvida no Japão e Coréia do Sul com a grande capacidade de produção chinesa.
O Japão já deixou os Estados Unidos para trás na produção de carros híbridos e a China investe em carros elétricos e na produção de energias eólica e solar. Já a Coréia do Sul investiu 31 bilhões de dólares em pesquisas de tecnologias verdes.
Essa colaboração, no entanto, tem menos impulso de salvar o planeta e mais ganância. É que com o iminente fim da era de combustíveis fósseis, quem sair na frente com alternativas de geração de energia terá um representativo papel na economia mundial.
O mercado sabe disso. A Europa já investiu quase 50 bilhões de dólares no setor e o governo americano parece ter acordado para a situação. Parte dos gastos com estímulos financeiros da Casa Branca vão para iniciativas verdes. Na verdade, uma pequena parte: apenas 12%. Já na China, projetos verdes receberam 37% do dinheiro do governo, e na Coréia do Sul, esse número passa de 80%.
A Europa também está na briga. A União Europeia aprovou recentemente a meta de usar 20% de energias renováveis até 2020 e planeja investir até 60 bilhões em pesquisa nos próximos anos.
Como nem a crise econômica mundial conseguiu frear esses investimentos, fica difícil saber quem vai chegar em primeiro. Mas pelo menos uma certeza existe: o grande vencedor dessa guerra será, sem dúvidas, o planeta.
0 comentários:
Postar um comentário