Linux não é mais câncer para a Microsoft

quarta-feira, 22 de julho de 2009 ·

Steve Ballmer: em 2001, ele disse que o Linux era câncer

Para vender mais Windows Server, a empresa adota uma postura pragmática em relação ao Linux.

A notícia que circulou segunda-feira foi um choque para quem acompanha a posição da Microsoft em relação ao Linux. A empresa liberou 20 mil linhas de código para ser incorporadas ao sistema operacional rival - tudo com a licença GPL de software livre. É uma mudança significativa. Afinal, em 2001, Steve Ballmer chegou a dizer que o Linux era câncer para a indústria do software. Na mesma época, Craig Mundie, outro executivo da empresa, declarou que a GPL era uma ameaça à indústria do software.

O que aconteceu? A resposta é simples. Os três drivers que a Microsoft produziu para o Linux vão permitir que esse sistema operacional rode com melhor desempenho sobre o
Windows Server, usando o virtualizador Hyper-V. O objetivo da empresa é reforçar o Windows Server como plataforma para rodar Linux em máquina virtual. Em outras palavras, a meta final é vender mais Windows Server às empresas.

A Microsoft recebeu apoio de Greg Kroah-Hartman, que lidera o Linux Driver Project. Kroah-Hartman é um nome respeitado na comunidade pinguinista. Ele orientou a Microsoft sobre como proceder para que os drivers da empresa fossem aceitos pela turma do Linux. O código deverá ser incluído na versão 2.6.32 do kernel. A Microsoft é, agora, parte da comunidade de desenvolvedores do Linux. Nada mal para quem chamou o sistema operacional de câncer.

Fonte: http://info.abril.com.br/blog/estacaowindows

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