O diretor de finanças e relações com investidores, Alex Zornig, afirmou, em teleconferência, que a companhia reitera os planos de aplicar entre 5 bilhões e 6 bilhões de reais este ano, "com viés de baixa para os 5 bilhões, não porque estamos deixando de investir, mas porque as negociações com os fornecedores estão muito boas", explicou o executivo.
Segundo ele, "a empresa cresceu e ganhou um poder de barganha maior", disse Zornig.
O resultado da companhia no primeiro trimestre foi afetado pelo endividamento para comprar a Brasil Telecom, mas o executivo explicou que a dívida ainda não atingiu seu pico.
A dívida líquida consolidada atingiu 19,2 bilhões de reais em março, com o acréscimo de 9,4 bilhões de reais sobre dezembro de 2008, mas "o pico da dívida virá depois de pagar os dividendos", o que deve acontecer entre o terceiro e o quarto trimestre.
Este ano, por conta dos investimentos para completar a operação em São Paulo, ingressar na região da Brasil Telecom e absorver a estrutura da companhia, a expectativa de Zornig é que as margens fiquem estáveis. No primeiro trimestre, a margem Ebitda foi de 32,9%, já ajustada com os resultados da Brasil Telecom.
A Oi informou ter conquistado até o momento perto de 3 milhões de clientes no estado de São Paulo, onde ingressou no ano passado. A meta para o final do ano é chegar aos 5 milhões, disse Zornig.
Segundo ele, 65% da base conquistada já fez algum tipo de recarga.
A estratégia para atuar em São Paulo, lembrou ele, foi começar pelo celular pré-pago, "ter a rede estabilizada e agora ingressar na terceira geração com foco maior no pós-pago".
A empresa inicia a oferta de celular 3G em São Paulo na próxima semana.
Fonte: http://info.abril.com.br
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