
Os números fazem parte de um mapa do acesso à internet no Brasil que a pasta usa para orientar ações de inclusão digital. De acordo com Cristina Mori, coordenadora do programa de inclusão do Ministério, uma iniciativa que inclui as pastas das Comunicações, Ciências e Planejamento tentará levar conexão a estes locais offline.
“Em nosso cadastro, conseguimos mapear ao menos dois mil centros de acesso público a computadores que não possuem conexão à web. A ideia do Ministério é conseguir levar conexão a estas localidades, bem como monitores preparados para atuar no processo de inclusão dgitial”, diz Cristina.
A coordenadora avalia que, na verdade, o número de “telecentros offline” pelo Brasil possa ser bem maior que os dois mil mapeados pelo Ministério. “Este foi o número que nós conseguimos cadastrar, mas é possível que existam muitos outros pontos nestas condições”, diz a funcionária do governo.
Só em 2009, uma ação coordenada entre três ministérios pretende aplicar R$ 96 milhões na implantação de até três mil novos telecentros e reforma de outros cinco mil pontos. O programa receberá mais recursos em 2010 para atingir suas metas.
O Ministério explica que os pontos offline não são necessariamente espaços construídos pelo poder público, mas por ONGs e associações de classe em todo o país.
“Se estes locais comprovarem que têm condições de tornar seus espaços abertos a qualquer cidadão e cuidar da segurança e manutenção dos equipamentos, eles têm condições de receber apóio público, como conexão banda larga oferecida pela pasta das Comunicações e mão de obra de monitores bolsistas do ministério da Ciência”, diz Cristina.
Telecentros interessados em obter apoio público devem procurar a pasta do Planejamento e enviar um projeto para o Ministério.
Fonte: http://info.abril.com.br
0 comentários:
Postar um comentário